Profissionais da saúde estão há três anos sem receber direitos trabalhistas do Governo, alerta Wilker, ao repercutir ocupação dos trabalhadores na galeria da Assembleia do AM
Manaus/AM – Profissionais da saúde contratados pelo Governo do Amazonas sob o Regime do Direito Administrativo (RDA) ocuparam, novamente, a galeria da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) nesta quarta-feira, 20, para reivindicar o pagamento dos direitos trabalhistas de 6.442 trabalhadores que atuaram na linha de frente da pandemia da Covid-19 no Amazonas. Há três anos, a categoria protesta contra a falta de soluções do Executivo para quitar a dívida de R$ 58 milhões referentes a ticket alimentação e risco de vida (periculosidade), desde 2020.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Santas Casas, Entidades Filantrópicas e Religiosas e Estabelecimentos de Saúde do Estado do Amazonas (Sindpriv-AM), enfermeira Graciete Mouzinho, afirmou que a vinda do grupo ao Legislativo estadual tem o intuito de pressionar o governo a resolver o impasse financeiro, que já completou três anos.
“Mais uma vez estamos aqui cobrando a promessa da liderança do governo, que era levar para o governador o nosso pleito do ticket alimentação e do risco de vida. Fazer homenagem nós aceitamos, mas elas não pagam as nossas dívidas e não levam comida para casa. A melhor homenagem é pagando o ticket alimentação e o risco de vida que a gente merece”, ponderou a sindicalista.
Convocação – Principal porta-voz da causa dos profissionais na tribuna da Casa Legislativa, o deputado estadual Wilker Barreto (Cidadania) voltou a cobrar, em sessão ordinária híbrida desta quarta, a convocação do secretário de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), Anoar Samad, para prestar esclarecimentos acerca do “calote” do Governo. Em tom duro, o parlamentar criticou a demora da Comissão de Saúde e Previdência do parlamento estadual para apreciar o pedido de chamamento do titular da pasta.
“Quero cobrar publicamente que a deputada Mayara Pinheiro (presidente da comissão) coloque em votação o requerimento que se encontra no seio da Comissao de Saúde. O documento está lá para ser apreciado, eu não vou aceitar embargo de gaveta, é o mesmo Anoar que não recebe profissionais da saúde e sindicato, só com os apadrinhados e da cozinha do governo”, finalizou.
Assessoria de Comunicação Deputado Estadual Wilker Barreto
Jornalista responsável: Nathália Silveira
Texto: Dayson Valente