A inteligência prisional em meio as facções criminosas foi o tema do último dia de programação do ciclo de palestras coordenado pelo Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf), do Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM). O evento, realizado no auditório Gebes Medeiros, foi aberto pelo Procurador-Geral de Justiça, Carlos Fábio Braga Monteiro, que destacou a importância do tema abordado pelo Gerente de Inteligência Prisional da Coordenadoria de Segurança e Inteligência do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (CSI-MPRJ), Leonardo Silveira Franceschin.
Tomaram assento à mesa de debates, além do PGJ Fábio Monteiro, o coordenador do Centro de Apoio Operacional de Inteligência, Investigação e Combate ao Crime Organizado (CAO-Crimo), Procurador de Justiça Mauro Veras Bezerra, e a coordenadora do Ceaf, Promotora de Justiça Wandete de Oliveira Netto. Além da presença massiva de Membros e servidores do MP-AM, também participaram do curso Membros do Ministério Público Federal (MPF), das polícias Civil e Militar do Estado do Amazonas, da Secretaria Executiva-Adjunta de Inteligência (Seai) e Secretaria de Estado de Administração Penitenciaria (Seap).
O Gerente de Inteligência Prisional da Coordenadoria de Segurança e Inteligência do MP-RJ, Leonardo Silveira Franceschin, detalhou a guerra entre facções por disputa de território no Rio de Janeiro, apontando o crescimento de facções com a inclusão de novos membros e a ligação entre políticos e líderes de facções criminosas internos do sistema prisional.
“Todo tipo de aprimoramento é valioso na unificação do conhecimento acerca das organizações criminosas instaladas não só no Amazonas ou no Rio de Janeiro, mas em todo o país. Os problemas registrados no Amazonas não são diferentes do que enfrentamos com as facções que atuam no RJ e podem ser definidos como embrioões do que acontece no país. Daí a importância da troca de informações com outras unidades do MP, para prevenir e desenvolver metodologias próprias de investigação e acompanhamento dessas facções, a fim de evitar sua instalação definitiva no Estado”, declarou o palestrante.
Ao longo da exposição, o público pode fazer perguntas e esclarecer dúvidas sobre a formação das principais facções atuantes, as influências que elas têm dentro e fora dos presídios, e o perfil de atuação nas comunidades do Rio de Janeiro.
Assessoria de Comunicação – Ministério Público Estado do Amazonas
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