Rio de Janeiro (RJ) – No dia 24 de junho de 2018, a atividade de Observação Aérea no Brasil completou 151 anos de atividade. O Observador Aéreo é o militar apto a planejar e realizar missões operacionais de ligação de comando, de vigilância ou de reconhecimento aéreo, inteligência e aquisição de alvos, a bordo de aeronaves militares ou operando sensores de aeronaves remotamente pilotadas (ARP).
Esse especialista tem base suficiente para operar equipamentos e sensores para captação de imagens, assessorar os Estados-Maiores de organizações militares no que tange aos conhecimentos de aviação, meteorologia aeronáutica e reconhecimento aéreo especializado de objetivos militares. Do mesmo modo, é capacitado a atuar na condução do tiro de artilharia e de morteiro pesado e, ainda, executar a função de oficial de ligação junto a organizações militares da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira, no que diz respeito à coordenação e planejamento de missões aéreas.
A expertise da atividade tem a Guerra da Tríplice Aliança como seu marco nacional inicial e proporciona, desde aquele período, por meio de sucessivas tecnologias, informações seguras, precisas e eficientes para o ente decisório nos variados contextos operacionais em que uma Força Armada pode intervir ou ser empregada.
Nesse contexto, a Escola de Instrução Especializada (EsIE), Berço da Especialização no Exército, possui extrema importância para a consecução dessas atividades, já que fornece os subsídios necessários para atuação do militar, durante sua formação intelectual, no Curso de Observador Aéreo, desde 1954, formando militares nessa área.
Agência Verde-Oliva / Centro de Comunicação Social do Exército