De acordo com o urologista Flávio Antunes, a cirurgia assistida por robô permite uma significativa redução da agressividade do trauma cirúrgico, proporcionando uma rápida recuperação pós-operatória.
“O robô permite ao cirurgião ver os órgãos em alta definição 3D e realizar movimentos delicados e precisos, tornando a cirurgia menos invasiva e mais eficiente. No Amazonas nós ainda não temos a cirurgia robótica, mas há a expectativa que, em breve, já teremos como disponibilizá-la aqui e também para os pacientes do interior”, esclareceu.
A técnica pode ser utilizada no tratamento do câncer de próstata, de doenças nos rins, bexiga e todo o trato urinário, como tumores nas glândulas adrenais ou suprarrenais. Conforme Flávio Antunes, os movimentos do robô são todos realizados e conduzidos por médicos cirurgiões altamente especializados e qualificados através de uma tela de alta definição em um painel de controle.
“Ele faz movimentos que a própria mão humana não consegue fazer, fazendo com que as incisões sejam precisas. A técnica diminui o risco de erro médico e intercorrências comuns nas cirurgias tradicionais. Assim o paciente consegue se recuperar mais rápido e temos melhores resultados”.
A cirurgia robótica iniciou na urologia, e hoje é um principal aliado dos cirurgiões em todo o mundo.
Os principais benefícios da técnica são: melhor visualização do campo cirúrgico; reconstrução mais segura das camadas do rim; movimentos delicados e precisos; menor perda de sangue; menor tempo de internação e menos dor após a cirurgia.
Antunes destaca que é fundamental que o procedimento deve ser feito por um profissional qualificado e de confiança.
“Um bom profissional, a busca por prevenção e a utilização de tecnologia de ponta fazem toda a diferença no resultado do tratamento. O urologista vai avaliar se é preciso saber se o quadro do paciente pode ser tratado por meio da cirurgia robótica. Por isso, é necessário conversar com o médico de confiança”.