Amazonas/AM: As duas pontes que caíram na Rodovia Federal BR-319, no trecho do estado do Amazonas, não foram reconstruidas até hoje. Uma delas, sobre o Rio Curuçá, desabou em 28 de setembro de 2022, enquanto a outra, sobre o Rio Autaz-Mirim, caiu em 8 de outubro do mesmo ano. Já se passaram mais de dois anos e, até o momento, nenhuma das pontes foi reconstruída, o que é absolutamente inaceitável.
Os usuários da Rodovia BR-319, que dependem da rodovia diariamente, exigem ações imediatas para a reconstrução das pontes. É certo que, em anos eleitorais, o tema será novamente levantado pelos políticos, mas com as mesmas promessas vazias que já se repetem em cada eleição. O problema persiste, enquanto a população segue sem respostas concretas.
Não podemos mais tolerar a repetição de discursos e promessas que só durante as campanhas eleitorais. A hora de agir é agora!
DNIT – Em abril de 2024, uma equipe técnica DNIT fez uma visita a diversas rodovias da Região Norte do país, avaliando a situação delas e dando orientações para que as superintendências regionais atuem em prol de melhorias nos trechos em questão.
“Na BR 319/AM, o grupo visitou as obras de reconstrução das pontes sobre os rios de Autaz-Mirim e Curuçá, localizadas entre o município de Castanho e o porto da cidade de Careiro da Várzea, que colapsaram no fim de 2022, por questões geológicas. Desde então, o DNIT tem trabalhado em caráter emergencial para restabelecer a trafegabilidade no local, importante via de ligação entre Manaus e Porto Velho, em Rondônia.”
“Na ponte do Curuçá, já estamos com a fundação de quatro blocos bem avançados. Em seguida, passaremos às fundações no leito do rio. Finalizada essa parte, começaremos a fazer a superestrutura. Em Autaz-Mirim, estão cravadas três das estacas metálicas e, agora, vamos iniciar a concretagem, o que deve ser concluído até o fim deste mês de abril. A previsão de entrega das duas obras, para devolver a trafegabilidade total ali na região, é até o fim do ano”, aponta o diretor de Infraestrutura Rodoviária do DNIT, Fábio Nunes.”
Da Redação: