Por meio de nota, o órgão negou ter “produzido, recebido ou difundido” o material e o empresário, dono da Havan, anunciou que irá processar o UOL pela reportagem que trata do assunto
A Agência Brasileira de Inteligência (Abin), por meio de nota divulgada nesta terça-feira (22), negou ser a autora de um relatório que aponta problemas e inconsistências na fortuna do empresário dono da Havan, Luciano Hang, um dos maiores apoiadores de Jair Bolsonaro.
A assessoria de Hang divulgou que o empresário processará na Justiça o portal UOL e o jornalista responsável pela reportagem sobre o relatório, Lucas Valença. “O documento não existe, caracterizando assim a produção de fake news, cujo único objetivo é prejudicar a imagem do empresário e, principalmente, do presidente Jair Messias Bolsonaro”.
No documento elaborado pelo órgão, de acordo com a reportagem original, vinculado ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI), comandado pelo general Augusto Heleno, o empresário apareceu como um personagem que, a partir de 1997, passou a ter negócios com lisura questionável. “Sempre expandindo os negócios, sem sócios, sem investidores, sem endividamento e muitas vezes parecendo possuir uma fonte oculta de recursos, que não se explicaria apenas por sonegação fiscal e contrabando de artigos importados para lojas”.